A produção de estamparia e confecção de origami abriram na tarde de sábado (8) o ciclo de oficinas de artesanato do Campão no Armazém Cultural. Ao menos 25 pessoas, nas duas oficinas, participaram da primeira etapa das aulas, que focaram na apresentação e debate de conceitos e de técnicas básicas de cada tipo de artesanato. Neste domingo (9) as turmas encerram o aprendizado prático com a exibição dos trabalhos dos participantes.
“Registramos um número significativo de participantes, principalmente na oficina de origami e estamos recebendo um feedback positivo dos instrutores”, afirma Rejane Benetti Gomes, responsável pelas oficinas de artesanato do Campão.
Mary Saldanha, instrutora da oficina de estamparia, comenta que as aulas foram iniciadas com um número de participantes menor do que o esperado, mas isso não interferiu no desenvolvimento do trabalho. “A gente está conseguindo realmente trabalhar com essas pessoas, sensibilizá-las. O número de participantes menor realmente possibilita que a gente tenha uma interação maior. É uma oficina que tem um olhar bastante focado. Nossa proposta é estimular as pessoas a olhar para cá e a não reproduzir coisas que já estão pensadas, mas a pensar o novo em termos desse imaginário de Campo Grande”, avalia.
Segundo a designer e artesã, neste domingo (9), a oficina “vai ter mais a mão na massa mesmo. Ontem (sábado) foi essa sensibilização, essa provocação. E hoje que a gente vai pôr a mão na massa, para desenvolver o conteúdo após a conceituação que a gente está dando”.
Realizada já no final da tarde de sábado (8), a oficina de origami superou o planejamento do instrutor, Elder Severino. “As pessoas que participaram do primeiro dia foram sensacionais e tivemos um trabalho excelente. Discutimos o origami na arte terapia, na educação, foi um excelente terreno de troca entre os profissionais dessa área. Origami vai muito além de ser uma atividade infantil e uma discussão de alto nível exige mais da gente, nos ajuda a melhorar como profissional”, afirma.
Para o artesão, uma das grandes contribuições do Campão Cultural é a divulgação de seu trabalho e do artesanato de outros profissionais de Campo Grande e região. “Sempre vejo que é importante é o repasse de conhecimento. Isso melhora o meu trabalho, fortalece a relação com a minha equipe, nos mostra o que e onde melhorar. Nesta oficina divulguei um origami que eu criei. Isso nos mostra que podemos criar e não somente reproduzir uma técnica, abre nossa visão como artistas, profissionais de educação e da própria cidade”, finaliza Elder.
O Campão Cultural é uma realização do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Cidadania e Cultura de MS (SECIC) e Fundação de Cultura de MS (FCMS), com apoio da Secretaria de Municipal de Cultura e Turismo (SECTUR).
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Fotos: Eduardo Medeiros
ASSESSORIA CAMPÃO 2022
por Marcelo Armôa