O emblemático calçadão da Rua Barão do Rio Branco, região central de Campo Grande, foi espaço para a performance dos nove integrantes do Grupo Expressão de Rua (MS). A coreografia, do início ao fim, transmitiu o universo particular de indivíduos que se cruzam, se olham, disputam espaços e ocupam lugares com seus próprios movimentos. A apresentação aconteceu na manhã deste sábado (8) e abriu a programação da segunda edição do “Campão Cultural – Festival de Arte, Cultura, Diversidade e Cidadania.
Os intérpretes se apropriaram de gestos e movimentos num compasso de vários ritmos. Uma dança em 35 minutos que imprimiu, inclusive, particularidades de cada artista. “Ocupar espaços públicos é um jeito democrático para transmitirmos a singularidade e a subjetividade do ser humano, garante Jaqueline Mourão Nunes, 29 anos, uma das integrantes do Grupo. Sobre a coreografia, ela ressalta que é um retrato dos diferentes tipos de personalidades e formas de expressão.
A iniciativa reuniu pessoas que por ali passavam de modo despretensioso, mas também alguns fãs da dança urbana que já estavam ligados na programação do Festival. É o caso da professora Bruna Franco, 32 anos, apaixonada por dança. “Esse tipo de intervenção é uma atividade cultural para todas as idades. É muito bom ver de perto as pessoas vibrando e se identificando com a mensagem que foi proposta”, diz.
Texto: Clarissa de Faria
Fotos: Paula Cayres
