Marcelo Moreira Santos é corumbaense e atua como professor na Estácio de Sá, em Campo Grande. Em sua primeira obra de ficção, a história que inicialmente seria um roteiro de cinema e anos depois se tornou um livro. O lançamento acontece neste sábado (04), às 19h, no Memorial Educativo da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).
Ele é graduado em Rádio e TV, especialista em Comunicação Audiovisual, Mestre e Doutor em Comunicação e Semiótica, Pós-Doutor em Comunicação, Cultura e Artes e já publicou diversos artigos no Brasil e no exterior, seu extenso currículo faz dele um professor e pesquisador reconhecido e agora lança seu primeiro livro autoral.
A obra é um retrato de Marte, em 2121, duas colônias com diferentes visões de mundo, um caçador de recompensas tentando evitar o pior: uma guerra.
Sinopse
Embora houvesse essa ideia fantasiosa de que viver na Área Remixada pudesse conferir um certo grau de liberdade e desprendimento dos padrões estabelecidos, a real é que só vem para cá quem não tem muita serventia do lado mais nobre deste planeta. Faz uns três anos que as raves tomaram conta dos antigos galpões dos primeiros colonos de Marte. Nada muito pretensioso para o ano de 2121, mas de grande valia para a juventude de Pangea, a cidade modelo de uma nova sociedade em um almejado mundo novo.
Marcos não tem pretensão de participar das alucinações agora em andamento naquele ambiente. Na verdade, é importante manter os olhos e os sentidos bem atentos. Sua função ali é muito delicada: sequestrar o produtor do evento e, possivelmente, eliminá-lo. Mas a empreitada é uma das mais difíceis, não só por Le Pac ser um amigo antigo, mas pelo fato de o local estar apinhado de drones captadores de imagens espalhados por toda a sua extensão. Transmitem, por meio de hologramas, imagens dos ávidos frequentadores e suas danças alucinatórias. Tanta vigilância assim só pode significar uma coisa: uma gangue faz a segurança do local.
INFORMAÇÕES
@FESTIVALCAMPAOCULTURAL
Texto: Clarissa de Faria