Obsessões, verdades que não poder ditas, o desejo de liberdade e o medo de mudar. Uma performance urgente e sensível sobre a vida. ‘Seco’ pode ser o que está engolir? As reflexões são certeiras e emocionam o público do início ao fim. O espetáculo contou com uma única apresentação e aconteceu na noite de sábado (15), no Marco – Museu e Arte Contemporânea, durante o Campão Cultural 2022.
A peça teve sua estreia em meados desse ano e já está na sua segunda temporada. Um retrato fiel sobre momentos que foram muitos comuns durante o período de isolamento social. Dois seres discutindo afetos, dores, alegrias, ódio e guerra. Os atores entram em cena como intérpretes de si mesmos, do outros, de nós. “São fragmentos da nossa realidade. O resultado é uma experiência visual, e sonora de tudo que vivemos na pandemia”, explica o ator Edner Gustavo.
Juliana Almeida, 34 anos, conhece o Grupo há muito tempo, mas é a primeira oportunidade que ela tem de conferir a peça. “O espetáculo faz a gente relembrar sentimentos e situações recentes. É uma reflexão sobre como vivemos. Foi tudo incrível e uma baita experiência”, garante.
Ficha técnica: Encenação, Direção, Produção e Operação de Som: Marcelo Leite | Colaboração – Dramaturgia e Encenação: Bruna Neto | Ator-Criador, Encenação, Dramaturgia e Produção: Edner Gustavo | Ator-criador e Encenação: Douglas Caetano | Trilha Sonora: Ewerton Goulart | Design e Audiovisual: elton Perez e Hana Chaves (Vaca Azul) | Operação de Luz: Yuri Tavares
Texto: Clarissa de Faria
Fotos: Eduardo Medeiros